'' Como se constrói um networking? Da mesma maneira que se cultiva uma árvore: leva tempo. Não dá pra plantar a semente e imediatamente colher os frutos. Conhecer uma pessoa e já ir entregando o currículo não é networking. É ser inconveniente. Networking não é uma questão de urgência, é uma questão de paciência.
O networking começa na escola, quando se é um bom aluno e ganha, assim, a simpatia dos professores, que, na esmagadora maioria das vezes, são pessoas bem relacionadas. Também deve-se ganhar simpatia com os próprios colegas, uma vez que no futuro alguns deles terão bons cargos e poderão fazer indicações. Mas quase ninguém, quando se forma, preocupa-se em montar uma agenda com os contatos de colegas e professores e ir mantendo contato vivo através dos anos.
Oportunidades de conhecer profissionais sempre aparecem, mas raramente são aproveitadas. Exemplo: uma pessoa já foi centenas de vezes ao mesmo supermercado e nunca se preocupou em se apresentar ao gerente da loja.
É importante também fazer cursos de curta duração, de um ou dois dias. Principalmente aqueles que participam profissionais da área de recursos humanos. Nesses cursos, muitas vezes o contato é mais importante que o conteúdo.
Networking é um exercício constante e contínuo. Pessoas com quarenta anos, que já conheceram centenas de profissionais na vida, não conservaram esses contatos. Por isso, quando ligam para pedir ajuda, correm o risco de não serem mais lembradas.
Por outro lado, há pessoas de 20 anos que mantém constante contato com sua agenda e têm maiores chances de conseguir ajuda na hora que for preciso.
Em resumo, bom currículo, cheio de cursos, ou passado com muita experiência, levam alguém até a porta da empresa.
Networking é conhecer quem tem a chave que abre a porta. ''
Fonte: Emprego de A a Z. Max Gehringer
Carlos Junior
